segunda-feira, 13 de junho de 2011

13 DE JUNHO

DIA DE SANTO ANTÔNIO 



SANTO CASAMENTERO
Despois que eu fiz um pidido
Pro santo casamentero
Santo Antônio num gostô
- Meu amô num é sortero –

Sei que é pecado mortá
Gostá de home casado
Santo Antônio só ajuda
Com paper legalizado

Casá de véu e grinarda
Na Igreja da Cunceição
Tem que sê home sortero
Pra tê sua aprovação.

Num dianta ponhá o santo
Virado de pé pro alto
Pode isquecê desse amô
Ele disvira num salto.

Também num dianta fazê,
Aquelas reza e pidido
Tem que sê home sortero,
E muié de um só marido.

Simpatia tem de monte,
Mai num vai adianta não...
Tem que sê home sortero
Pra tê sua aprovação!

Ocê vai querê do santo
Que ele venha a concordá?
Roba o marido da otra?
Nenhum santo vai dexá.

Milagre anssim, desse jeito,
Nenhum santo vai fazê.
Escóie um home sortero
Vai sê mió pra vancê.

Num existe coisa pió
Que vancê se apaixoná...
Gostá de home casado?
Vai sofre e vai chorá.

Despois que ele cunsigui
Tudo aquilo que quizé.
Vai chutá a tua bunda,
Despois vorta pra muié!

Autora: Mírian Warttusch


ORAÇÃO A SANTO ANTÔNIO
Santo Antônio! Santo Antônio!
Meu santinho tão querido,
Quero pedir, em segredo,
Que me arranje um marido.
Não é pra já... nada disso!
Que eu ainda sou criança,
Não posso ter compromisso,
Mas posso ter esperança...
Que vá o tempo passando,
Vá o senhor me arranjando...
Em todo o caso, a meu ver,
Já que o tempo é tanto assim,
Há tempo para escolher
Um bom marido pra mim.
Eu quero um moço fagueiro
Alto, bonito, valente,
Que ganhe muito dinheiro
E me dê muito presente.
Que seja rapaz direito
E não tolo atrevido,
Pois seja assim com o jeito
Do papaizinho querido.
Não é pra já, não senhor!
Mas... seja lá como for,
Mais dia ou menos dia,
Não quero é ficar pra tia!
Autora: Magdalena Léa
Livro: "A Criança Recita"


Ó, SANTU ANTÔIM!
Ai, meu Santu Antôim quirido,
Qué qui ocê andô fazendu
Qui isqueceu du meu pididu?
Vá logo mi socorrendu.
Abra bem us seus uvidu,
Tô vexada, ocê tá vendu.

Tanta vela qui acendi,
Tantu têiçu qui rezei,
As preméssa qui cumpri,
As vêiz qui mi ajueei.
Inté as conta perdi,
Dus pecadu qui paguei.

Num tenhu máis paciença
Pra pidí neim pra rezá.
Ocê vai mi dá licença,
Sêji pur beim ou pur má.
Pois mi bateu a discrença
Qui ocê qué mi ajudá.

Pódi num sê boa fé,
Máis u jeitu é eu fazê:
Li pindúru pelus pé
Inté ocê mi atendê.
Dispois num fáli qui é
Covardia cum ocê.

Quéru vê si dessa vêiz
Ocê num vai mi atendê!
Dou inté o fim du mêis
Pra módi arrecebê.
Si arresôrva di uma vêiz
I mi dê meu bem-querê.

Tô perparandu quindim
I amendoim torradu
Pra isperá meu bemzim
Cum carim i cum agrádu.
Quéru festejá tudim,
Cum u meu xodó du ladu!

Autora: Lêda Mello

Santo Antônio - Festejado em 13 de junho
Nasceu em Lisboa, em agosto de 1195, batizado com o nome de Fernando de Bulhões. Aos 15 anos, entrou para um convento agostiniano e, em 1220, trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Lecionou Teologia em várias universidades européias e morreu em 13 de junho de 1231, a caminho de Pádua, na Itália.
Padroeiro dos pobres e considerado o santo casamenteiro, também é invocado por pessoas que queiram encontrar objetos desaparecidos.

Fogueira: representada na forma de um quadrado.

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